MÃOS AMIGAS DOS SEUS AMIGOS!


Querido João,
Agradecemos a gentileza de nos mencionar neste último post.

Gostaríamos de ter respondido mais cedo mas estivémos consumidos a mudar o óleo ao carro, a mudar lâmpadas, a corta cenouras, a levar as crianças ao infantário, a fazer cartazes, a dar beijos de língua pelos cantos de discotecas manhosas, a destruir músicas, a dançar até cair, a bater palmas e para além de muitas outras coisas, a ler os seus posts.

Entretanto tivemos algum tempinho para comentar entre todos (os elementos que estiveram disponiveis para reunir) a sua atitude perante a vida e arte em geral.

Concluímos que lhe deveríamos dizer, em primeiro lugar, que adoramos a sua capacidade imaginativa. Aliás, as suas fantasias são exactamente o que nós previlegiamos numa mente sã e alegre! Viva mais e viva melhor! Julgo que é assim que tem feito e é assim que deve ser! Numa próxima oportunidade será nosso convidado de honra para um breve demonstração de intensa energia e auto-confiança contagiante! É uma pessoa com esperança nesta cidade e neste país! Por isto só o podemos respeitar!

Mantenha-se atento, mantenha-se preserverante!

Gostariamos tambem de o informar que o passado não nos interessa muito e que neste ponto talvez tenhamos que discordar! Não encontramos que haja uma Certa Tendência nessa dependência pela adolescência dos anos 80! Pelo seu prórpio bem, saia dessa! As lojas de roupa já se ocupam de seguir os fétidos anos 80, siga agora o João o que lhe vem do coração!

Por último: nós estamos cheios de significado, não se confunda com outros movimentos!
Nós revelamos uma Certa Tendência porque somos honestos e não hesitamos em nos manifestarmos apropriadamente. A Nova Emoção se é verdadeira, se lhe sai do corpo e com a força que se vê, então também releva uma Certa Tendência. Acreditamos nisto e não desejamos qualquer tipo de oposição, antes de entre-ajuda! Estamos ao seu lado, respeitando o seu percurso e as suas ambições.

Gostariamos de uma integração! Preocupa-nos a dispersão de energias em várias frentes quando poderá existir união ou várias união!

Bata palmas e anime-se, tem razões para isso!

POESIA, O POESIA!


POESIA, Ó POESIA!
Hoje acordei bem cedo para vos dizer que a poesia me comove!
Não há dúvida que se trata de um assunto honesto!

A OUTRA MÃO GOSTA DE PARTILHAR!!



Mas quando alguém
Precisa de um carinho meu
Não há nada que me prenda

ADMIRAMOS A ALEGRIA DE QUEM VIVE ESTES MOMENTOS!


COISAS QUE NOS GOSTAMOS DE VER!


DANÇA CONNOSCO!!!!

...do uso da máquina

"Qual a posição de Uma Certa Tendência perante o uso da máquina como forma de obtenção dos seus objectivos? Ou Uma Certa Tendência promove apenas o trabalho manual?"

Tenho andado a pensar na questão que me colocou e cheguei a algumas conclusões que posso expor neste simpático blog.
Partilhamos o nosso espaço e tempo com as máquinas e por vezes pouca atenção lhes damos. Aliás, na nossa vida quotidiana, o relevo que lhes é dado é tão reduzido que se traduz numa relação puramente utilitária, na qual a máquina “serve” uma determinada função ou funções (multiusos). No entanto a máquina (termo genérico) tem uma importância tal que no meio académico se considera que a passagem de uma relação subserviente entre a máquina e o homem, para uma relação de igualdade poderá levar no futuro, já não muito longínquo, a máquina a ultrapassar o homem e a tomar decisões por si mesma – inteligência artificial! É um risco que corremos, perante o qual o mundo científico se divide: pró ou anti tecnologia. Para uns uma excitação macabra que serve de motor para o desenvolvimento sem limites de gadgets, robots e outras ramificações tecnológicas, para outros o pânico de perder o verde da floresta e o azul do mar em favor de realidades virtuais.

E nós como nos posicionamos?
Nós, que aparentemente operamos apenas com as mãos, batemos palmas, dançamos, escrevemos, divertimo-nos e usamos sempre a outra mão para tudo, não menosprezamos a máquina. Estamos fora do fanatismo cyborg e do extremismo reaccionário de quem preferia voltar a mugir o leite às vacas do que comprar um pacote de leite, e preferimos uma posição moderada. Convivemos bem com as máquinas e estamos conscientes da sua utilidade. Diferenciamo-nos do utilizador comum, no sentido em que atribuímos à máquina características subjectivas. Ou seja, criamos na nossa relação com a máquina uma nova dimensão: a dimensão afectiva. Respeitamos a máquina enquanto tal, na sua diferença em ser exactamente máquina, mas aproximamo-nos delas como se fosse um de nós. Não receamos nada nesta relação que mantemos porque nos é favorável. Como já referimos várias vezes gostamos do gozo que nos dá fazer uso da outra mão e ajudar o nosso próximo também com a outra mão e ser ajudado. A máquina pode ser uma outra mão. Ou quantas mãos quisermos! Mãos que acrescentamos às mãos de carne, osso, músculo e pele. Consideramos que na falta de uma mão amiga, a máquina é um bom substituto ou até um complemento à mão. Posto isto, que oposição poderiamos manter com a máquina? Absolutamente nenhuma.

Aliás, não sei se é totalmente possivel a um recém chegado perceber o que escrevo, no entanto, para os mais esclarecidos como eu, rapidamente podemos criar a imagem de um desfile de humanos e máquinas de braços cruzados, mãos dadas e dedos enterlaçados numa bonita comunhão de afectos.
A Utopia cyborg está para nós ainda distante e pessoalmente não me sinto com disposição para a comentar. No entanto, se acontecer estaremos preparados para lhe dar as boas vindas se, de facto, se materializarem muitos dos nossos sonhos de felicidades (várias vezes referidos no manifesto da certa tendência e em outros comunicados) e se assistirmos a demonstrações de alegria colectiva.

Gostaria de terminar com o seguinte, a honestidade da máquina é mecânica, é regularmente honesta. E a nossa? Poderá existir uma vantagem no uso da máquina em relação ao uso de uma mão suspeita. Segui sempre o lema da confiança (se uma pessoa confia no próximo, essa pessoa é de confiança!), mas ainda assim, a companhia de uma máquina está para além da sua utilidade, está, isso sim, na sua presença verdadeira e total. A máquina não se distrai, não se alheia temporariamente, está ali.

MENS A DANÇAR ENTÃO É UM DISLUMBRE!!

HOJE À NOITE E AMANHÃ ESTAREMOS A FESTEJAR A VIDA E VAMOS TODOS DANÇAR!!! JUNTA-TE A NÓS NUMA PISTA DE DANÇA PERTO DE TI, POR LÁ ESTAREMOS!!
SOMOS O GRUPO QUE BATE PALMAS E DIZ YEAH!!!
E QUEREMOS TER AMIGOS QUE SAIBAM DANÇAR ASSIM!! YEAH!

'MOR, A MINHA OUTRA MÃO TAMBÉM TE AMA!!!



Vai ver o comment ali em baixo e canta comigo!!!

Que fait ma main ?
Que fait ma main ?
Elle caresse : doux, doux, doux
Elle pince : ouille, ouille, ouille,
Elle chatouille : guili, guili, guili,
Elle gratte : gre, gre, gre
Elle frappe : pan, pan, pan
Elle danse : hop, hop, hop
Et puis… elle s’en va!


What is My Hand Doing?

What is my hand doing?
It caresses: soft, soft, soft
It pinches: ouch, ouch, ouch
It tickles: tickle, tickle, tickle
It scratches: scratch, scratch, scratch
It hits: whack, whack, whack
It dances: twirl, twirl, twirl
And then… it goes away!

AME A OUTRA MÃO!!! RECORDE TODO O PRAZER QUE LHE PODE DAR!!

SIM!! NÃO TE ESQUEÇAS!!!

Por isso, ri e dança e bate palmas!!!! E usa a outra mão, e partilha-a generosamente com os amigos!!!

NOS ESTADOS UNIDOS TAMBÉM USAM A OUTRA MÃO!!! E lingerie cor-de-rosa!!

MAIS UM CASO DE SUCESSO INTERNACIONAL!!!



EM PÚBLICO OU EM PRIVADO, USE A SUA OUTRA MÃO E SEJA FELIZ!!!!!! RELAXE!! DESCONTRAIA!!! SORRIA!!

O QUE INTERESSA É SER HONESTO! E TENTAR SER FELIZ!!!

Mais um post dedicado aos nossos queridos Wackys, como forma de tentar retribuir a vossa generosidade e simpatia!!! Gostamos muito de vocês e acreditamos em vós!!! Um dia destes iremos dançar todos juntos!!! E bater palmas!!!! YEAH!!

AOS WACKY RACES, UM MUITO OBRIGADA POR SE TEREM JUNTADO A NÓS!!

Que a outra mão vos abençoe!

DANÇAR É CONNOSCO!

Batemos palmas a quem sabe utilizar as mãos!! É muito jogo de anca!!! Não há desculpa para não dar um pézinho na próxima festa!!
HÁ AÍ UMA CERTA TENDÊNCIA!!!!! SEM DÚVIDA!!!



e para quem já está num nível mais avançado, temos também "como dançar techno":

THE PRICE OF FREEDOM! batemos-lhe palmas sempre que a ouvimos! Tambem nos comovemos e lá nos cai uma lágrima!

(de forma a obter mais prazer, por favor faça play na música e no vídeo ao mesmo tempo e bata palmas no fim. merci.)


edit (pela mão direita): sou bué pró!! e bué feliz! batam as palmas comigo!!! yeah!!



edit 2: pus um video feliz a acompanhar!! espero que não te importes!! são uns tipos da arábia saudita a patinar de chinelos na auto-estrada!! achei que tinha tudo a ver! mas se não curtires diz, que eu tiro.

HAND TYPO!!!!!!!

BATEMOS PALMAS ÀS CORES!!!

A outra mão curte festas




E dias de sol, dias de chuva, dias mais ou menos, dias assim-assim, e jantaradas, dias fixes, noites fixes, amigos, florestas, duendes, rabanetes, bolos com creme e bolas de berlim, enfeites de natal, janelas, poesia, música estranha, música boa, música alta!, bater palmas, dançar, sexo, andar de carro, fumar, andar a pé, visitar o interior, visitar a praia, montes de palha, centros comerciais às vezes, livros cds dvds e vinil, rir, andar de marcha atrás, andar a correr, andar aos saltos!, fazer bonecos, jogar matrecos, meter o dedo no nariz, usar a outra mão, usar as duas mãos, usar as mãos dos amigos e usar as mãos nos amigos, enviar mensagens, fazer massagens, cheirar canela, dormir até tarde, acordar cedo, apanhar sol, ser morcego, ir a museus e andar na rua, dizer disparates, não ter piada, não dizer nada, ouvir tudo, desligar de tudo, ir de comboio, enganar-se no caminho, coisas bonitas e coisas feias, heterónimos, comer rebuçados, mandar postais e lamber selos, coçar as costas, bocejar, envelhecer, errar, ser perfeccionista ou trapezista, canetas, prendas, o vazio, naves espaciais, estrelas cadentes, países longuínquos, países ao lado, marinheiros, filmes antigos, filmes recentes, sapateado, camisolas quentes, cenas à pala, não fazer nada, fazer muito, barcos, lanchas, lanches, sonhos, o passado, o futuro, cores, peixes, máscaras, cenas pirosas, cenas autênticas, canto gregoriano, fado, japoneses, lâmpadas incandescentes, broches, jantes, parques, línguas, gajas, gajos, gente feliz, gente deprimente, profissionais, imprevistos, cheiro dos livros, gente honesta, sorrisos, bombons, sítios antigos, mentirosos com pinta, páginas em branco, medos esquisitos, almofadas, martelos, carrinhos de compras, alfinetes, seriedade, desenrascanço, o sal e o eugénio, as coisas que não conhecemos, as coisas que já conhecemos (algumas), sonhar, casas quentes, iogurtes, matrioskas, planetas, plantas, árvores, parques de estacionamento, persianas, padeiros, amoladores de facas e assobios, andar descalço, andar de chinelos, pepinos, pássaros, bicos, tijolos, pensar, não pensar, beber, flirtar, ter pestanas, ser útil, ter telemóvel (às vezes, não), usar fita-cola, fabricar fluídos, expelir fluídos, suspirar, comer pão, pensar nos romanos, desligar a televisão, ver televisão, palhinhas, todos os grandes mortos que morreram, todos os vivos fixes que ainda vivem, pastilhas elásticas, cadernos, azulejos, prédios, a savana africana, a aurora boreal, mexicanos, fanzines, sofás, anjinhos, cantar, ter ideias, fazer cenas fixes, fazer cenas esquisitas, e de um número interminável de formas que exploram a expressão autêntica da complexidade e contraditoriedade inerentes à nossa condição humana.

DANCE!

PARTE II : "ACHA QUE UMA CERTA TENDENCIA SE OPOE AO USO DA INTELIGENCIA E PREVILIGIA A INTUIÇAO?"

Qualquer exemplo - ok música noise, procura de um som absolutamente intuitivo, qualquer tentativa extrema de renegar a actividade consciente (inteligente) para segundo plano (ou para apagá-la do plano) é inteligente. O nascer do processo é inteligente - puro - e o próprio desenvolvimento recorrendo a técnicas intuitivas acaba por ser também e de alguma forma uma expressão da inteligência. Talvez com recurso a drogas psicóticas se consiga sair da coisa - mas por enquanto "you can't take the human out of the human".
Mesmo um trabalho que nasça de uma espécie de catarse é inteligente. Pode parecer que não temos controlo algum no momento em que ele sai, mas tivémos controlo enquanto o construímos algures cá dentro (mesmo que não soubéssemos que o estávamos a construir). Em toda a actividade de criação artística há sempre essa cena a bater - só não haverá talvez quando realizamos os nossos primeiros trabalhos. A partir da altura em que começamos a construir a nossa própria história, há intelecto. Quanto mais não seja, há a construção cultural/social à nossa volta.
Basicamente, continuamos no pós-modernismo. É triste. Eu gostava de sair dele, é um bocado enfadonho. Há de vir o dia.

Por exemplo, mesmo o nosso gosto autêntico (gosto, e não construção de projecto artístico - gosto só) por Beyoncé é intelectual. Por algum motivo é a Beyoncé e não, hmm, sei lá, as Pussycat Dolls. Acho que qualquer coisa que se goste há de ter um motivo intelectual para se gostar. Pode ser apenas uma construção de outras coisas, construção da memória, processo em grande parte inconsciente, mas mesmo assim - o intelecto está lá.

E o sexo. Pode o sexo (humano) ser absolutamente intuitivo? Não! Mesmo durante a actividade há sempre algum intelecto a bater. O instante não existe por si só - há sempre um passado, mesmo que pareça estar muito inconsciente. E pode-se avaliar honestamente o instante sem ter em conta o passado? Provavelmente sim!, mas eu não sei como.

"ACHA QUE UMA CERTA TENDENCIA SE OPOE AO USO DA INTELIGENCIA E PREVILIGIA A INTUIÇAO?"

Eu acho que às vezes parece que nós não ligamos muito à inteligência, mas no fundo - há que ser honesta - nós passamos a vida a flirtar com a inteligência. Nós gostamos de intelectuais. De ideias puras e ideias de vivem por si mesmas, aquela cena do intelecto absolutamente abstracto. Não está no centro das nossas preferências - mas quem não gosta de um Bourdieuzito ao jantar, hã? Nós às vezes gostávamos de não gostar - essa é que é essa. Mas não sei se faz sentido renegar um passado. Melhor talvez construir por cima! É que se tentarmos - mesmo que honestamente - ignorar o poder que o intelecto puro exerce sobre nós, não acredito que resulte. O gajo tenta sempre escapar-se e há de vir sempre à superfície quando menos estamos à espera. É um cadáver cheio de ar.

Achas que em alguma actividade conseguimos por totalmente de parte essa razão (da inteligência) em favor da intuição? Não será a intuição um registo que parece ser rápido mas que no fundo advém da experiência? Mas de uma experiência que já foi tão absorvida que nos parece ser irracional e básica, mas que no fundo foi longamente construída. Portanto, de certa forma, a intuição não será a mais suprema forma de inteligência?

Se for, sim, então eu acho interessante que esta leve privilégios conscientes sobre os outros tipos de inteligência. No entanto, suponho que os outros tipos de inteligência também são importantes. Nomeadamente os que advêem de uma experiência consciente, e até mesmo de uma firme metodologia.
No outro dia li nuns apontamentos antigos uma tirada do velhaco do Koolhaas, aquelas tiradas assim apocalípticas para vender e deslumbrar que eles têm, qualquer coisa como a concentração é o grande luxo do contemporâneo - ou seja, a possibilidade de uma pessoa ter tempo, e vontade, persistência, de se concentrar numa qualquer tarefa.
(fui procurar - é: " the ultimate luxury is focus and clarity"). Eu acho abominável meter algo que o Koolhaas regurgitou aqui no meio, mas aquilo também não é nenhuma observação de génio, portanto não faz mal. E obviamente que com tudo isto perdi um bocado o fio à meada.

Hmmm! Ok a questão era: eu acho que a intuição, funcionando no campo do irracional e algo inalcançável, continua a recolher e a absorver e até mesmo a processar factos e dados (de uma forma inteligente), mesmo quando nós achamos que desligamos e perdemos a concentração. Eu pessoalmente considero que a inteligência não existe necessariamente na dependência do esforço mental consciente - essa é apenas uma das revelações da inteligência, talvez a mais palpável. Podemos ser inteligentes sem esforço, o que é muito mais interessante. E isso ou acontece porque se tem um fusível rebentado ("génio") ou porque se trabalhou para isso ("inteligente esforçado"- e insistente - um luxo). Eu pessoalmente acredito plenamente na intuição como cobertura do bolo da inteligência - no caso de estarmos a falar de trabalho mental. Intuição de questões de sobrevivência será outra estória.

Portanto acredito que todo o trabalho artístico é um trabalho intelectual, mesmo que não seja racional/consciente (no sentido de propositado). Isto porque, a), a intuição deriva de alguma forma de inteligência, e b), questões culturais inultrapassáveis (por enquanto). Mesmo que o autor do trabalho artístico não possua intuição artística per se, possui pelo menos uma intuição para o negócio - que se revela de forma honesta ou não, com bons resultados ou não.

Ainda não encaixei foi bem as situações de anormalias mentais - claro que todos somos freaks à nossa maneira, e os génios são ainda mais freaks, mas até que ponto é que se pode ser doente mental com resultados positivos no campo artístico é que ainda não percebi. Até porque obviamente não queria fazer uma análise baseada em resultados do mercado.

Ah, e por trabalho artístico vai tudo, claro, músicas quadros tudo.

Há uma frase do Steibeck que me persegue há anos -
"É um grande mistério da mente humana, o salto indutivo. Todas as coisas caem no seu lugar próprio, o que era irrelacionável relaciona-se, as desarmonias tornam-se harmónicas e o disparate é coroado de significação. Porém, estes saltos reveladores nascem de um longo período de confusão em que o salteador sofre uma enorme tortura."

Eu acho que esse período de tortura é um período de inteligência (isto soa bué masoquista!!!). Independentemente de se querer atinguir um resultado intelectual puro ou uma busca pela expressão intuitiva. Mesmo que não exista esforço aparente - mesmo que se seja um beatnik cheio de álcool - há uma procura consciente de algo (mesmo que se procure algo inconsciente). Um caminho, que pode não se saber bem o que é, mas há no fundo um pulsar - uma expressão da inteligência? - que nos faz mexer. E, claro, o Kerouac a divagar pelo deserto e a tentar conscientemente descartar-se da inteligência enfrascando-se em whisky é um acto inteligente (do ponto de vista intelectual - não da saúde dele).

Use your hands to turn you on!



Independentemente da idade, as mãos ajudam à felicidade!

O poder da verdade!!

As nossas palmas dizem yeah!



DE MAOS DADAS!



> ESTEJA SEMPRE PRONTO A SER ESPONTANEO
> RETRIBUA O GESTO
> DEIXE-SE VIBRAR
> SINTA E DEIXE SENTIR
> REALIZE UM SONHO A CADA INSTANTE
> MOSTRE-SE ATENTO ÀS OPORTUNIDADES DE REVELAR O SEU ÍNTIMO
> PROSSIGA O SEU CAMINHO DESEJANDO AFECTO

...OFEREÇA A OUTRA MÃO
...RECEBA A MÃO DO OUTRO!

BATA PALMAS SEMPRE


BATA PALMAS QUANDO LHE APETECER
BATA PALMAS SEMPRE
BATA POR ESTAR FELIZ
BATA POR QUERER ESTAR FELIZ

VIVA PARA BATER
VIVA PARA VIBRAR!

As possibilidades sao infinitas!



só com uma mão! com os amigos! com outras mãos! o importante é batê-las e ser sinceramente feliz!





agora tambem batem palmas no japão!

batam as palmas e continuem a dizer yeah!

batam as palmas e digam yeah!

MANIFESTO INAUGURAL ENTREVISTADO (os 13 momentos)

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01> O que entende por sinceridade, honestidade e autenticidade!?
Mão Esquerda: eu acho que é a de cada um na sua tentativa de ser o mais honesto, sincero e autêntico possível...mesmo na mentira, no roubo e na falsidade...o que importa é acreditar
Mão Direita: são valores de base na consciente construção de uma realidade identitária.

02> E definem-se como: um movimento? Um grupo, ou um modo de estar?
Mão Esquerda: um modo de estar...com variações de humor!
Mão Direita: primeiro que tudo, uma forma de estar - aliás, uma forma de acreditar. A partir daí, partimos para a construção de um movimento, que surgiu de um grupo, mas que é absolutamente inclusivo - ou seja, funciona como um movimento aberto a todos, desde que acreditem nos mesmos princípios-base
Mão Direita: e que cozinhem bem
Mão Direita: ou não
Mão Esquerda: estou completamente de acordo, mas neste momento já somos tantos que é impossível identificar limites
Mão Direita: olha eu não quero ser neo-realista
Mão Direita: sim, a esquerda tem razão
Mão Esquerda: neste momento já incluímos advogados e ortopedistas que nunca imaginar estar a trabalhar com a outra mão
Mão Direita: e gente que trabalhava com os pés como motoristas de autocarros e ciclistas, voltaram-se para a outra mão. é verdade.

03> Como se manifesta, na vida em geral, na cultura e na arte?
Mão Direita: a outra mão tem vindo a manifestar-se ao longo de centenas na história da arte. exemplos famosos são: Leonardo da Vinci e os murais do paleolítico
Mão Esquerda: partindo de sentimentos profundos pelas coisas e pela vida! Estamos constantemente em plenitude com a nossa envolvente.
Mão Direita: e convém sublinhar que todo o bater de palmas honesto e íntegro é também revelador de uma certa tendência
Mão direita: porque é impossível bater palmas honestamente sem usar a outra mão -
Mão Esquerda: sim, a direita tem razão, está bastante correcto que o bater palmas, em qualquer situação, desde que seja com todo o sentimento mais profundo, podendo ser mesmo no meio de qualquer outra tarefa ou actividade revela uma certa tendência . Tenho levado este assunto para os nossos encontros, usar a outra mão é concretizar o sonho de estar em constante descoberta de si mesmo e dos outros
Mão Esquerda: fazemos isso muitas vezes...em grupo
Mão Direita: sim, a outra mão funciona melhor em stéreo
Mão Esquerda: é um experiência que tem vindo a ser especialmente gratificante para os membros mais antigos que já estavam aborrecidos de usar sempre a mesma mão
Mão Direita: demos-lhes uma mãozinha!
Mão Esquerda: as palmas são na realidade o gesto supremo
Mão Direita: a plenitude
Mão Esquerda: sim, sim a plenitude
Mão Direita: as palmadas também são plenamente boas. desde que sejam com a outra mão.
Mão Esquerda: na arte, o êxtase de sta. Teresa é o nosso modelo
Mão Esquerda: de acordo
Mão Direita: :(desconheço a santa)

04> Tem ramificações na música?
Mão Direita: (que ar de spanking!)
Mão Direita: Tem ramificações em todas as expressões humanas, honestas e sensíveis
Mão Esquerda: para mim sim, vim da educação clássica e agora sinto-me mais ligada ao noise e ao absurdo
Mão Esquerda: mas no geral é verdade o que disse a direita...
Mão Direita: à subliminação dos valores
Mão Direita: autênticos
Mão Direita: e universais - pois mesmo que os valores não sejam universais, a possibilidade da honestidade concerteza que o é
Mão Esquerda:tudo o que é realizado com verdade é bom! mesmo que a qualidade padeça!
Mão Direita: é portanto um movimento transcultural, que transcente a cultura europeia e ocidental, mas que se aprofunda na mais pura essência do ser humano
Mão Direita: questões que temos vindo a debater profusamente enquanto jogamos ao verdade ou consequência
Mão Esquerda: No fundo, existe uma forte ligação entre todos nós. Acreditamos todos profundamente no que cada um faz nas suas vidas.
Mão Direita: profundamente e honestamente

05> Relativamente à qualidade, Não considera este movimento limitativo e pouco ambicioso?
Mão Direita: :e até mesmo nas mentiras honestas
Mão Esquerda: Na boa mentira e na autêntica falsidade está a virtude
Mão Direita: :pelo contrário. nós ambicionamos a sublevação do ser à sua plenitude cósmica e total. é uma espécie de neverending story em busca do santo graal - o graal da verdade, da honestidade.
Mão Esquerda: Acreditamos que se vai apurando o estado de plena consonância com o universo e com o ilimitado mundo do qual só conhecemos um "infinigésimo"
Mão Direita: :poucos ou nenhuns foram os que chegaram ao derrube total e frontal e honesto de todas as barreiras da mentira pura e simples para chegarem a esse estado. é um trabalho de uma vida!
Mão Esquerda: Sim, alguns ainda têm muito que caminhar!
Mão Direita: :mas nós cá estamos para dar uma mãozinha
Mão Direita: a quem honestamente precisar
Mão Esquerda: Há astronautas que compreenderam recentemente o caminho...e esse será mostrado pela outra mão também!
Mão Direita: em relação aos limites, gostaria ainda de dizer que considero que são muito muito vastos. há apenas meia-dúzia de princípios a obedecer, coisa simples - honestidade, verdade, e outra coisa qualquer - e a partir daí e com a ajuda da outra mão, as possibilidades são infinitas. no entanto, sem a existência de barreiras limitatoriais, seria a desintegração total - e nós não queremos isso. só se fosse uma desintegração total e honesta, o que é difícil
Mão Esquerda: Sim, totalmente de acordo...

06> Opõem-se a algum movimento?
Mão Direita: desde que sejam honestos e cheios de clarividência, não. Au contraire! o nosso movimento é giratório e integratório! há montanhas de movimentos que revelam uma certa tendência!

07> Consegue definir algum próximo que ache que mereça ser integrado?
Mão Direita: ouvi falar de um movimento emocionante que, com a outra mão certa, dá perfeitamente para ver que há aí uma certa tendência.
Mão Esquerda: julgo que é notória a sua tendência...
Mão Direita: notoríssima!

08> Qual é a sua politica sexual?
Mão Direita: aliás! o meu tio que trabalha num notário com a outra mão já os viu lá!
Mão Direita: toda a política que utilize o sexo de uma forma honesta, sincera, e com boas intenções altruístas ajudadas pela outra mão, éuma boa política!
Mão Direita: e merece o nosso apoio!
Mão Esquerda: o uso adequado da mão direita e da esquerda em simultâneo ou, como foi dito anteriormente, à vez, em elevadas doses e de modo criativo leva-nos a acreditar que uma certa politica está já em prática!
Mão Esquerda: E apoiamos essa política!

09> Há iniciativas promovidas por vocês?
Mão Direita: O sexo faz bem à alma e à cútis e deve ser divulgado, como forma de elevação sincera e espiritual.
Mão Direita: há?
Mão Direita: não sei. pergunte à outra mão.
Mão Esquerda: poderá ser agendada uma ou outra sessão de esclarecimento, mas para já estamos em todo o lado...
Mão Esquerda: Basta olhar à sua volta
Mão Direita: e desde que não lavem daí as vossas mãos, lá estaremos.

10> Pode dar alguns exemplos de seguidores?
Mão Direita: há um planeta inteiro que nos segue!

11> Tomar banho é honesto?
Para com o lixo acumulado?
Mão Direita: se for feito de uma forma honesta, sim!

12> E lavar a cabeça depois do almoço?
Ou fazer a barba?
Mão Direita: só se for com a outra mão!

13> Pois, muito bem, agredeço a disponibilidade
Até uma próxima vez...
Adeus
Mão Direita: mas lavar a cabeça depois de almoço, mesmo com muita honestidade, pode ter efeitos adversos. tal não se prende na acção em si, ou na honestidade com que se faz - mas há limites orgânicos
Mão Direita: farwell! até uma próxima visita honesta!



… Ou como o nosso seguidor Nice resumiu, e muito bem, na sua já famosa intervenção do monte:

"nice said...

tendência talvez para acreditar ke vale apena viver curtir amar chorar
enrolar saltar e tb eu gostava de ter esta tendência.........
vale só acreditar ke se é feliz ou nimguem é?!

Salmo 4/12/06 12:10"

BATAM PALMAS E DIGAM "YEAH!"

Os nossos estatutos estão quase a chegar!!!

Não percam!!!! Ainda hoje!

SMS e): Não, não, somos muito sabidos! Sexo já! Fica para amanhã e logo se vê! Manda sms.

SMS d) : Eu quero sexo nos estatutos! Não somos desensabidos!

SMS c) : Com a outra mão faremos furor. Logo lá em casa para a expressão das ansiedades e expectativas de cada um e de todos!

SMS b): A verdade é que somos muito mais emocionantes e vivemos tudo em primeira mão! Com a outra!

SMS a) : Há aí uma certa tendência é uma sincera crença nas coisas e nas atitudes! Abertura a discussão em breve com fim a definir as linhas orientadoras do movimento

TEXTURA SONORA...

ESTAMOS A RECUPERAR DOS NOSSOS OUVIDOS...EM BREVE VOLTAMOS