COMENTÁRIO
cacarnaval said...
cara outra mão - parece-me que é um bocado demais extrapolar a escolha da máscara para uma definição do que há de mais intimo dentro de nós. Acho que não escolho ser cão na minha vida normal. O carnaval é semdúvida a maior festividade -é um momento de subverção de troca de papeis, de possibilidade de fazer coisas que não fazemos com a nossa máscara do dia a dia. Assim a proposta é que se façam mais carnavais. Reinvidiquemos a vida!
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ARGUMENTO
com a outra mão said...
E porque não cão? E porque não mesa? Chuveiro e canivete suíço!
Percebo que tenha ficado surpreendida/o, talvez seja a primeira pessoa a dizê-lo mas muitos já reflectiram sobre o assunto.

Já pensou em ser uma mesa, e ficar de gatas parada/o à espera que alguém lhe dê bom uso? Já olhou para um cão e pensou como gostaria de estar na relva aos saltitos despreocupadamente? E um pente?? Eu não me importaria de ser um pente e pentear cabelos sedosos, loiros e castanhos ou ruivos ao sol…
Confesso-lhe que o que eu gostava mesmo de ser, hoje e por alguma horas, era um manequim de plástico. Não lhe sei explicar bem porquê, mas era simpático ser de plástico e ter a pele muito suave, toda da mesma cor e sem imperfeições.

Pois, perceba o seguinte, eu não disse toda a vida, eu disse na vida. A duração é finita em si e o que importa é a experiência!

Para nós a vida só é verdadeiramente completa se assumirmos as nossas vontades e desejos plenamente. Querer ser coisas, pessoas, outros, é uma parte importante de nós.

Viva a vida, reivindique-a, já! Aliamo-nos todas nessa reivindicação.
Viva e viva bem!
Somos as mãos honestamente disfarçadas!

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